sábado, 24 de agosto de 2013

Estudos na reta fina!!!

Gostaria de agradecer o carinho com que nossa professora DUDU, esta tendo conosco. E o esforço que nós colegas estamos fazendo de poder estar terminando nosso curso de Educação Digital, que não é fácil, trabalhar o dia todo e nas segundas-feiras estarmos no curso. Mas esta sendo de grande valia. Hoje em pleno sábado oito horas da manhã aqui super empolgadas, e ainda ouvindo nossa colega Regina mostrando vídeos divertidos da internet. Obrigada meninas.bjs'

Planilhas Eletrônicas

Importância Pedagógica das Planilhas Eletrônicas

Queremos iniciar este reconhecimento do papel pedagógico das planilhas eletrônicas destacando a importância estratégica do trabalho de tratamento da informação. A coleta, organização, análise e síntese dos dados, bem como sua comunicação utilizando tabelas, gráficos e outras representações permite melhor ler a realidade e isso promove a construção de uma consciência crítica e cidadã (SKOVOSMOSE, 2001). O uso das planilhas pode viabilizar atividades envolvendo um maior número de dados e informações, o que confere mais seriedade e significação política aos trabalhos escolares. As atividades escolares podem deixar de ser de "mentirinha", problemas inventados que são simplificados para que sejam exequíveis. As atividades escolares podem tornar-se análises de aspectos reais da vida dos alunos, mesmo que estes redundem em muitos dados, uma vez que, agora, com as planilhas, ficou mais simples tratá-los.


Uma turma de alunos que junto com seu professor resolva construir uma planilha do custo financeiro da manutenção de uma escola, analisando vários tipos de relações entre variáveis para pensar em como aperfeiçoar estes custos; ou, uma escola que esteja monitorando dados ano a ano sobre as condições da água de um riacho próximo, e que depois resolva publicar um jornal a respeito para o bairro; ou uma turma de Ensino Médio que decida fazer uma análise do perfil do consumo energético do seu estado, projetando este consumo a partir do crescimento populacional esperado, de modo a investigar se a planta de produção energética é sustentável. Esses são exemplos de projetos e de atividades que se tornam muito mais facilmente exequíveis, a partir do uso dos aplicativos para tratamento da informação.

Notem que os exemplos citados podem envolver o estudo de várias disciplinas. Na matemática, o uso destes aplicativos é de grande auxílio no estudo das funções. A partir da facilidade para estabelecer relações entre suas linhas e colunas, os alunos podem chegar à modelagem de funções que expliquem o comportamento dos dados e das relações entre as variáveis. Desse modo, as planilhas favorecem a realização de atividades de
construção de modelos matemáticos. Elas são também de grande ajuda para a promoção da competência algébrica.

Contudo, há que se pensar um pouco sobre os abusos no uso destas ferramentas. Façamos um paralelo a respeito do seu uso com o das calculadoras na escola. É muito comum ouvirmos até nos dias de hoje que precisamos ter cuidado ao usar a calculadora, senão os alunos não desenvolverão a capacidade de fazer contas. Bem, podemos usar o mesmo argumento em relação às planilhas, podemos dizer que se abusarmos do seu uso os alunos perderão as habilidades de operar algebricamente.

Concordamos com estas afirmações? Voltemos ao caso da calculadora. Nos quatro anos iniciais do ensino fundamental, uma parte significante do trabalho com a disciplina de matemática é destinada ao aprendizado das quatro operações elementares, com destaque para a operação de divisão, bastante complexa para uma criança. Então não fará mesmo nenhum sentido pedir às crianças que façam aqueles exercícios de resolver muitas continhas de divisão com a calculadora, pois assim não irão ganhar proficiência na realização destas contas.

Contudo, após as crianças terem já conseguido esta proficiência, não faz sentido proibi-las de usar uma calculadora para operar com grandes números na resolução de um problema complexo, até porque a possibilidade de usar a calculadora permite abordar problemas mais complexos, uma vez que ficamos livres das dificuldades do cálculo. Podemos mesmo abordar uma nova categoria de problemas, aquela que exige estratégias mais exploratórias e intuitivas.

Outro aspecto importante está no fato de que o não uso da calculadora não é condição suficientes para que desenvolvamos boas estratégias de cálculo mental. O desenvolvimento de boas estratégias de cálculo mental é fortemente dependente da compreensão que se atinge sobre os princípios de organização do nosso sistema numérico decimal e das propriedades das operações. Se não cuidamos destes aspectos, muitas crianças realizam as operações de forma mecânica sem compreender o porquê daqueles procedimentos (vai um, empresta um, etc.) e sem desenvolver estratégias mais sofisticadas de cálculo mental. Na verdade, deveríamos e poderíamos usar a calculadora para promover esta compreensão, há muitos exemplos de atividades deste tipo nos bons livros didáticos.

Então, do mesmo modo, o uso das planilhas de cálculo deve suceder às habilidades de operar e resolver problemas similares com um número menor de dados. Não faz sentido, por exemplo, ensinar as crianças a contruírem gráficos na planilha de cálculo antes de terem feito muitos gráficos a mão, com régua, papel quadriculado e caneta colorida.

Fonte: Módulo do Curso Proinfo Integrado
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL
:: Guia do Cursista ::

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Unidade 5- Cooperação e Interação

Segunda-Feira, 12 de agosto de 2013

O computador vai substituir o professor?

O diálogo que vou propor nesta coluna é sobre a escola. Acho que precisamos conversar sobre isso. A Internet está trazendo consigo um novo modelo de educação, uma forma diferente de aprendizagem, e precisamos entendê-lo, apropriar-nos disso, ser protagonistas da mudança.

Precisamos conversar principalmente porque a existência dessa grande rede nos faz pensar na escola que temos, ainda tão fechada, limitada, desconectada do mundo, da vida do aluno; ainda tão distante da realidade de imagens, sons, cores e palavras em hipermídia que constitui a nossa vida hoje.

Precisamos conversar sobre nossos sonhos para a escola, pois, se vocês não sabem, há séculos nós, pedagogos, acumulamos sonhos sobre a sala de aula. Ivan Illich sonhava com uma educação que não fosse limitada às instituições, que formalizam tudo. Jean-Jacques Rousseau pensava numa escola que não corrompesse o homem, deixando simplesmente vir à tona o que temos de melhor. Jean Piaget queria que os níveis mentais fossem respeitados, sem pular etapas, para que não tivéssemos que aprender aos saltos, ou decorar o que não entendemos. Freinet sonhava com uma escola que permitisse o prazer, a aprendizagem agradável e divertida. Paulo Freire sonhava com um lugar em que o saber do aluno fosse valorizado, onde a relação vivida nas aulas fosse o ponto de partida para uma grande transformação do mundo. Goleman escreve sobre uma escola que permita desenvolver o lado emocional, que tenha espaço para as artes, a música, as coisas que, enfim, nos fazem mais humanos.

Mas não soubemos concretizar muitos desses sonhos. Talvez ainda não tivemos tempo, porque era preciso primeiro preparar aulas, corrigir provas, anotar no quadro e nos cadernos tantas e tantas explicações.
De repente a tecnologia entra na escola e nos obriga a recuperar tudo isso. A presença da máquina leva todo professor a se perguntar: como é a minha aula? Do que decorre: será que o professor vai ser substituído pelo computador? E sabemos que a resposta é sim, não temos a menor dúvida. Explico: é que o pior de nós vai ser substituído.

A nossa pior aula, o lado repetitivo, burocrático e por vezes até acomodado da escola, esse vamos deixar para o computador. Ele saberá transformar nossas exposições maçantes em aulas multimídia interativas, em hipertextos fascinantes, em telas coloridas e interfaces amigáveis preparadas para a construção do saber. Então poderemos, finalmente, ficar com a melhor parte, aquela para a qual  não nos sobrava tempo, porque pensávamos que devíamos transmitir conhecimentos.

Vamos receber de herança os sonhos de todas as outras gerações, redimi-las realizando tudo o que não puderam conhecer. Agora sim, está em nossas mãos a derrubada dos muros para fazer conexões com o mundo, a criação do espaço para a arte e a poesia, o tempo para o diálogo amigo, o trabalho cooperativo, a discussão coletiva, a partilha dos sentidos. Está em nossas mãos a construção de uma escola mais feliz, feita por mestres e alunos que saibam, juntos, propor links e janelas para a sala de aula, onde aprender não seja uma tarefa árdua e penosa, mas sim uma aventura. Então será preciso que cada mestre se despeça da figura de professor transmissor de conteúdos que há em si mesmo, e que os alunos abandonem seu papel de receptores passivos. Isso é o pior de todos nós, não nos daremos mais a conhecer assim.

Vamos tentar construir juntos algo novo. É claro que nós, professores, vamos precisar de ajuda: os alunos saberão nos dizer como fazer. Será que eles aceitam ser nossos mestres? Acho que sim, é só por este próximo milênio. Nessa nova sala de aula, na verdade todos serão mestres.

E, curiosamente, a gente vai aprender como nunca.

Andrea Cecília Ramal (Módulo: Introdução à Educação Digital, Guia do cursista)

Reflexão: Eu acho que jamais um computador irá substituir alguem, de uma forma ou de outra a uma necessidade da presença do ser humano para manusear, sem a pessoa a maquina não funciona. Mas sabemos que o computador é um valioso recurso tecnologico de informaçao e comunicação para o professor e o aluno mas nunca assumira o papel critico de formador consciente dos principios e valores. 

Retornando das férias!!!

Olá Colegas, estive ausente...mas foi por um motivo especial, estava de férias e fui visitar minha familia no Rio Grande do Sul, a saudade era enorme, mas deu para aproveitar o friozinho e tomar uma sopinha bem quentinha,...mas vamos ao que interesse o trabalho. bjs a todos

domingo, 16 de junho de 2013

Educação infantil

Educação infantil

Escola catarinense aposta em práticas criativas de ensino

Centro de Educação Infantil Zé Carioca, no município catarinense de Joinville, a 180 quilômetros de Florianópolis, atende 147 alunos na faixa etária de dois anos e meio a cinco anos. Interessada em promover condições que favoreçam o desenvolvimento integral das crianças, a instituição aposta em projetos pedagógicos, em colaboração com as famílias dos alunos.
Este ano, segundo a diretora da escola, pedagoga Maria José da Silva, os projetos visam à criação de espaços que propiciem experiências com a natureza, como o Cantinho Verde e a Minitrilha. O Cantinho Verde terá uma horta vertical e espaços para experiências e manipulação de elementos naturais, como terra e água. A Minitrilha será construída em uma área verde disponível em trecho acidentado do terreno da escola.

A diretora explica que a instituição busca aproximação com os pais. Este ano, a participação dos familiares é incentivada por meio de redes sociais, com a publicação de fotos de atividades das crianças. “A família pode ver e comentar”, justifica Maria José. Há 23 anos no magistério, cinco deles na direção, ela é pós-graduada em educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental.

A professora Cleitimar dos Santos, que atua em turma com crianças de cinco anos, explica que os alunos vão aprender sobre temas como água e biodiversidade. Entre as atividades previstas está a apresentação de peça de teatro. Ela registra o trabalho pedagógico em fotos, publicadas no blogue da escola e no facebook.

Pedagoga com habilitação em educação infantil e pós-graduação em educação infantil e séries iniciais, há 12 anos no magistério, Cleitimar trabalha frequentemente com projetos. “Percebo que a prática, bem elaborada, resulta em atividades prazerosas e criativas, norteadas pela ludicidade e pelas relações entre as crianças, com experiências significativas em linguagens”, avalia.

Entre os projetos com melhores resultados, ela ressalta o trabalho realizado com crianças de seis anos sobre o sistema monetário. Os estudantes simularam, na sala de aula, as atividades de um mercado. Com uso de calculadoras, observavam os preços, somavam as compras e passavam no caixa. “Foi gratificante ver o quanto aprenderam e observar o interesse na aprendizagem”, relata a professora.

Prêmio — A pedagoga Eliana Maria Gastaldi, hoje auxiliar de direção, diz que o trabalho mais bem-sucedido em seus 22 anos de magistério foi o projeto Cineastas Mirins. Com ele, Eliana conquistou um lugar entre os vencedores da terceira edição do Prêmio Professores do Brasil, em 2008. “O envolvimento com a tecnologia fascinou as crianças, e o entusiasmo contagiou a todos durante a execução do projeto”, revela.

A turma participou de diversas etapas, desde a escolha da história, construção de cenários, definição de figurino e da trilha sonora, ensaios e gravações, até o processo de edição, com auxílio dos pais e de pessoas da comunidade escolar. “Todos interagiram e contribuíram para que a produção fosse concretizada”, salienta Eliana.

Na função atual, como coordenadora dos projetos da instituição, a professora coordenou trabalhos com uso de tecnologias. Entre eles, a produção de um dvd, o Curta Zé Carioca, com quatro curtas-metragens, e de outro com clipes musicais, o Zé Carioca Cantando e Dançando a África. “Agora, gravar cenas de histórias, documentários sobre estudos realizados e produzir vídeos faz parte do cotidiano das crianças”, enfatiza Eliana, que tem especialização em psicopedagogia e em educação infantil.

Fátima Schenini
Saiba mais no Jornal do Professor e no blogue da CEI Zé Carioca

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Portal do Professor

Sugestões de Aula

Professor(a), conheça as sugestões de aulas elaboradas por professores de todo o país e colabore com opiniões e novas ideias. As aulas poderão ser acessadas por palavras-chave ou pela busca avançada. Essas mesmas aulas estão também organizadas em coleções para os diferentes níveis de ensino. Participe dessa rede colaborativa! Nesse momento, há 13136 sugestões de aulas e 826 coleções disponíveis.